terça-feira, 8 de junho de 2010

Confira entrevista com a dona da loja Senhoritas

Nós encontramos uma loja na rua Vicente Leite onde as roupas são muito bonitas e (acredite se quiser) baratas. A dona da loja, Carla Fontenele, afirmou que não existe nenhuma peça com o preço superior a R$100. Para saber como foi o início da loja e quais são os critérios de compra e venda da loja, confira a entrevista abaixo:







terça-feira, 1 de junho de 2010

Dicas de Moda da Loja Senhoritas

A Loja Senhoritas, localizada na rua Vicente Leite (ao lado da TV Jangadeiro), conta com a mais variada coleção e compreços acessíveis. Segundo a dona da Loja, Adélia Fontenele, os preços das peças não passam de R$100.

Caso você queria conferir um pouco das roupas da loja, a Carla Fontenele, filha da dona, apresentou as tendências da loja no vídeo abaixo. Mostrando o que está no gosto das cearenses.

Veja vídeo:

quarta-feira, 19 de maio de 2010

"Acontece muito é blogueiro viver de copiar e colar conteúdo"

O historiador e blogueiro Wanderley Filho acredita que “não há sentido em ter um blog que não seja de opinião (...) o que acontece muito é blogueiro viver de copiar e colar conteúdo”. Ele alimenta o próprio blog desde 2007 e daí então vem esclarecendo, de sua forma, entre outros, acontecimentos políticos. Na entrevista apresentada sustentou que seus conceitos são embasados em “um conjunto de conceitos, como defesa de valores democráticos, livre iniciativa, liberdade de pensamento, defesa da propriedade privada, etc”.

Confira abaixo a entrevista com Wanderley Filho:

Entrevistador: Em linhas gerais, o que você entende por blog?

Wanfil: Um blog é um espaço simples de organização de informações. Pode ser um diário ou um noticiário. É uma ferramente que se amolda ao uso que se faz dela.


Entrevistador: O que você acha da quantidade de blogs que existem em todo mundo? Isso é bom ou ruim?

Wanfil: Não sei ao certo quantos blogs existem ou qual a taxa de blogs criados e mantidos com postagens regulares. Sei apenas que é uma enormidade e que cresce. Tendo a ver esse fenômeno de comunicação como positivo. A velha relação emissor/receptor está sendo substituída pela interatividade. O sujeito tem acesso à informação e pode replicá-la com sua opinião. Se antes a comunicação consistia em fazer do leitor um ator passivo, agora isso mudou. A dificuldade é administrar a quantidade de informação. No entanto, como tudo no mundo, a qualidade do que é ofertado ao público é que vai determinar quais blogs merecem maior ou menor atenção.


Entrevistador: Comente sobre a forma de utilização do seu blog. Já que é um blog opinativo defenda as nuances positivas dessa forma de informação.

Wanfil: Para mim, e essa é uma visão bem particular, não há sentido em ter um blog que não seja o de produzir opinião. Um blog, feito por uma pessoa, não tem condições de competir com a redação de um jornal ou site na coleta de notícias. O que acontece muito é blogueiro viver de copiar e colar conteúdo. Não gosto dessa ideia de clipping ou filtro. Claro que um blog tem que ter um corte, um assunto de maior relevância, mas, como disse, é preciso completar essa notícia com uma opinião qualificada. Aí temos outro problema. Quando falo opinião, ressalto que isso é algo diferente do palpite. Emitir uma opinião é um ato de extrema responsabilidade que precisa ter embasamento. Se acredito no Estado Democrático de Direito, preciso estar apto a discerni-lo de outras formas de organização social. Se acredito na autonomia da consciência individual, preciso saber quais escolas de pensamento defendem o mesmo e quais adotam a prevalência da coletividade. Daí é que a opinião, ainda que colocada de forma condensada, pode agregar valor. Por exemplo: um modo de produção em que as pessoas devam buscar o lucro é bom ou ruim para a sociedade? Eu considero algo positivo. Para isso, precisei pesquisar muito. Li os liberais e li Marx. Fico com a Escola Austríaca. É claro que na hora de escrever a gente não complica abusando desses referenciais, mas é que, quando uma opinião esbarra numa contestação, o seu leitor tem que ter a segurança de que você sabe sobre o que está falando. Sempre que fui contestado, seja por leitores ou por outras pessoas, fui capaz de delinear a origem da minha opinião e a forma como ela se desenvolveu.


Entrevistador: Você acredita que para dar uma notícia no blog, o blogueiro deve ser um jornalista?

Wanfil: Não. Aliás, concordo com o STF. Acho que isso não deve ser obrigatório nem para escrever em jornal. Pode ser um diferencial, mas não é imprescindível. O obrigatoriedade apenas burocratiza. Além do mais, é impossível controlar isso. Se conheço uma personalidade que me passa uma informação em primeira mão e coloco isso no meu blog, isso é notícia, mas ao mesmo tempo, é diário.


Entrevistador: O que fez com que houvesse fidelidade por parte dos seus seguidores? Comente sobre o assunto.

Wanfil: A proposta do meu blog é escrever para um público mais seleto, capaz de absorver certos conceitos sem que eu precise me alongar demasiadamente em explicações didáticas. Isso quanto à forma. Quando ao conteúdo, faço uma mistura entre crítica cultural e política. Pessoas que têm afinidade com esses temas me acompanham. Mas para ser mais seletivo ainda, explico aos leitores que tudo o que escrevo tem por base um conjunto de conceitos, como defesa de valores democráticos, livre iniciativa, liberdade de pensamento, defesa da propriedade privada etc. As pessoas já sabem, previamente, que ali não encontraram uma defesa do MST quando esse grupo invade uma propriedade rural. Não faço proselitismo escondido, me dizendo neutro o isento. No meu blog, nunca fui nem nunca serei isento em relação aos meus valores. Eu os defendo. Por ironia, muitas vezes, pessoas que não concordam com a gente, que têm até raiva do que escrevo, acabam se tornando os leitores mais assíduos. Mas todos, sem exceção, os que aprovam e os que desaprovam, sabem que faço meu texto com sinceridade e que busco fundamentar tudo o que digo. Cada palavra, cada conceito, tem uma razão para estar ali. Então, pego fatos do cotidiano político e procuro dissecá-los à luz dos meus estudos, com uma linguagem direta. Não me preocupo tanto com quantas pessoas me lêem, mas com a qualidade de quem me lê.


Entrevistador: Você é a favor da publicidade nos blogs?

Wanfil: Sim, embora pessoalmente eu não a procure. Poderia ter, inclusive, financiadores que apenas gostam do que falo. Mas isso acaba por colocar uma série de preocupações extras para quem escreve. Mas não tenho nada contra, desde que o patrocínio ou o anúncio seja informado ao público. Blogueiro financiado pelo Banco do Brasil, por exemplo, tem compromissos que atuam sobre o que ele fala. Cabe ao leitor tirar suas conclusões e comparar com outros veículos.


Entrevistador: O blogueiro pode colocar em seu blog o que bem entender.

Wanfil: Sim. Essa é a premissa básica da liberdade de expressão. O corolário lógico é que ele tem que arcar com as responsabilidades dessa liberdade. Se acusar alguém, que prove. Se ofender um terceiro, que aguente a resposta. Entrevistador: Quanto aos comentários, você usa algum critério de “aprovação”, e rejeita se for necessário?Wanfil: Sou criterioso. Muita gente confunde mediação de comentários com falta de espírito democrático. Isso é um truque. Alguns comentários que recebo têm conteúdo ofensivo contra a minha pessoa. Naturalmente eu não publico. Quem quiser falar mal de mim que crie o seu blog e arrume os seus leitores. Nisso, sou democrático. Só não contem comigo para falar mal de mim. Também não permito propaganda eleitoral e acusações de crimes contra terceiros. Isso, no fim, me protege contra processos. Já existe jurisprudência que determina que o blogueiro é o responsável pelo conteúdos dos comentários. Se alguém atentar contra a honra de uma pessoa, na impossibilidade de identificar quem foi o autor do ato, a vítima pode processar o dono do blog.


Entrevistador: Você deixou de criticar, ou falou melhor de alguém que o presenteou?

Wanfil: Nunca recebi presentes. Também, nunca me ofereceram. Mas já aliviei nas críticas a um ou duas pessoas por conhecê-las. Mas a essência da crítica, mantive. Com o tempo, com o exercício da escrita e das técnicas de argumentação, a gente aprende que adjetivar indivíduos serve apenas para desviar a atenção do leitor sobre o que realmente é importante, que são os processo que se manifestam na questão abordada.


Entrevistador: Você acredita ser um formador de opinião?

Wanfil: Sim. Com o tempo, e com a relevância do que digo, conquistei leitores importantes e que também são formadores de opinião. E isso somente aumenta a nossa responsabilidade. Consegui outros espaços de atuação na mídia tradicional, como rádio e jornal impresso, graças ao trabalho que desenvolvi no blog. Isso é legal. Mas ainda não estou satisfeito. Espero poder melhorar e assim conseguir mais espaços.
Para conferir o Blog de Wanderley Filho clique aqui.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Entrevista com um blogueiro: Joicy Muniz


A cearense Joicy Muniz, de 22 anos de idade, é estudante de jornalismo, blogueira, modelo fotográfica e estagiária do Jornal Expresso do Norte e Assembléia Legislativa do Ceará. Ela foi entrevistada sobre o seu blog de moda, o Vintage Guide. Confira:

1. Como e quando você se interessou em criar um blog?
- Tenho o blog há mais de dois anos, e sempre tive interesse por moda. Sempre gostei de fuçar blogs de street wear, sendo o The Sartorialist, o Face Hunter e o Stil in Berlim os meus queridinhos da época, lembro que os via todo dia e pensava “quero ter um blog também”. Aliado a isso tinha o fato de que sempre gostei de escrever, ler sobre moda. Então a ideia do blog veio na cabeça e pus em prática.


2. Porque um blog sobre moda? Além de jornalismo, você trabalha com moda?
- Acho que já comecei a responder na questão anterior, além de trabalhar com moda, antes disso e de qualquer outra coisa sempre gostei de ler sobre. Como gosto muito de música, do “mundo retrô” (nota-se pelo nome do blog), sempre aliei tudo isso à moda. Vivia escrevendo textinhos sobre a moda 60’s , 70’s, minhas décadas preferidas e até cheguei a mostrar alguns no blog, mas quando comecei o blog, comecei meio tímida, tinha medo que as pessoas não fossem gostar. Acho que isso deve acontecer com todo mundo, mas quando vinham falar que estavam gostando, meu entusiasmo só crescia. Criei o blog com o intuito de escrever sobre algo que eu gosto muito, tenho afinidade e me sinto bem "falando sobre".


3. Você usa quais redes sociais (Orkut, twitter, facebook...) para lançar noticias?
- Sou meio viciada em tudo isso. Uso Orkut, twitter, lookbook, tumblr, we heart it, o facebook, tenho, mas não uso. Além do blog em si, claro.


4. Você modera os comentários do blog? Acha isso necessário para os blogs atualmente?
- Nunca moderei, pra falar a verdade nunca atentei pra isso. Vejo blogueiro ter problemas por causa de comentários, vejo blogueiro “suplicando” comentários, vejo tanta coisa desnecessária. Me sinto muito mais feliz quando chegam pra mim e falam do blog. Não acho necessário, o blog existe pra eu expressar minha opinião, então porque o meu leitor não pode expressar a dele?


5. O seu blog produz alguma matéria para publicação em veículos locais?
- Não.


6. Como você sente a transformação do jornal impresso nas mídias digitais?
- Dá pra se perceber cada vez mais a diferença. No jornal onde eu trabalho, por exemplo, recebemos vários jornais locais, mas já estou tão acostumada a ler tudo antes, "mais rápido", pela web. Se fosse pra escolher, eu diria: "Não, prefiro ler o jornal impresso". Mas acontece que é uma questão de rapidez, de mais informações em menos tempo, digamos. Com a moda, do mesmo jeito, prefiro mil vezes folhear uma vogue, uma elle, uma dazed and confused, mas o site oferece quase todo o conteúdo, e mais, o twitter oferece notícias em tempo real do site dessas revistas. E é tudo muito rápido, você lê alguma coisa, cinco minutos depois, ja atualizaram o site/blog com algo novo, é como diz a música: "Live fast, die young", é bem isso que acontece com a notícia às vezes, ela tem vida útil por pouco tempo. O jornal impresso não consegue alcançar essa velocidade das mídias digitais.

7. Com esse bombardeio de informações por todos os lados, você acha que o jornalista de WEB comete mais erros do que os jornalistas mais tradicionais?
- Bom, se comete eu não sei, mas é fato que pela velocidade da informação há mais probabilidade de errar, mas isso acontece pelo “bombardeio de informações” que você mesma citou, eu acredito.


8. Pode se dizer que todo blogueiro é jornalista?
- “Todo blogueiro”? Em hipótese alguma! Já vi muitos blogs “lixos” por aí, é até um desrespeito pra quem lê, pra quem pesquisa e tem todo o cuidado de fazer um trabalho legal. Mas sobre isso, não saio reclamando, blog existe pra qualquer um criar e escrever o que quiser e jornalismo pede estudo, pede muitas outras coisas. Assim, todo mundo vai criar um blog e todo mundo vai virar jornalista?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ainda sobre o FMF

É necessário salientar que o Festival de Moda de Fortaleza (o FMF) trouxe 15 artistas nacionais para o evento. Entre eles os atores Cássio Reis, Guilhermina Guinle, Marcos Pasquim e Carlos Casagrande. E também os ex BBB´s Marcelo Dourado, Anamara, Kadu e Elieser.

Estes artistas desfilaram pelas marcas (aleatória) Famel, Gogh Jeans, Chica Fulô, R. Vinte, Cardigan, Kokid, Violet, Nice Brazil, Tayá, Blinclass, Zignum, M4 Fashion, Fill Sete, Kiev Jeans, Pahilly, Linhas e Formas, Gata Enxerida e Vakko.

Nos desfiles as modelos estavam impecáveis quanto à maquiagem e ao cabelo. Contudo deixavam a desejar em boa forma, já que as modelos estavam ou magras demais, ou um pouquinho acima do peso.

Em geral, um evento com uma grande estrutura, porém um pouco desorganizado. Mas o que vale é a intenção.

Para conferir as fotos do evento, clique aqui.

Festival de Moda de Fortaleza: o lado bom e o lado ruim do evento

Entre os dias 26 a 30 de abril foi realizada a 30ª edição do Festival de Moda de Fortaleza (conhecido como FMF). O evento foi realizado na sua sede, o Maraponga Mart Moda.

Nós fomos conferir a quarta-feira (dia 28) do evento que levaria as passarelas os ex BBB´s Marcelo Dourado e Kadu e o ator Kayky Brito, que desfilaram respectivamente pelas grifes Linhas e Formas, Vakko e Gata Enxerida.

A priori, foi super acessível para entramos em contato com a assessoria AD2M e conseguir nossos ingressos como imprensa, mas no dia do desfile ocorreu uma pequena “perca de memória” da empresa de Assessoria de Comunicação, já que nossos crachás não estavam lá e acabamos entrando junto com o público. Por conta disso, nós presenciamos a super lotação do evento e desorganização na entrada e saída dos desfiles, já que a maioria do público não estava lá para ver o desfile em si e sim às celebridades.

Veja abaixo a foto dessa lotação:



Contudo, tudo que existe tem lados negativos e positivos, e nós ficamos felizes de ver na mesma aérea da entrada dos desfiles uma exposição com o talento cearense. Umas de empresas próprias, outras trabalhavam para outras empresas. Mas olha que charme esse vestido de um ombro só (que está super em alta) e de renda (outra tendência).





Também achei lindo esse vestido, cuja estilista está estampada acima. Os babados são maravilhosos e o toque especial é a parte de cima bem colorida com essa rosa ao lado. Muito lindo.



Já a bolsa abaixo acredito que seja um misto de moda e inovação. Essa alça está em alta e dá uma sofisticação à bolsa. E para descrever a bolsa uma palavra: cearense.




Enfim, parabéns pelos modelos bem escolhidos que foram apresentados e uma dica: mais organização no próximo Festival.

Dragão Fashion Brasil 2010


De 25 a 28 de abril sucedeu a 11ª edição do
Dragão Fashion Brasil (DFB), que elegeu nesse ano de 2010 o tema: Dragão do Mar - Chico da Matilde, Cearense, Jangadeiro e Abolicionista, conhecido por sua luta pela libertação dos escravos no Ceará.

Um dos mais expressivos eventos da indústria da moda do Nordeste, e um fundamental representante do cenário conceitual brasileiro contou com a realização de 33 desfiles assinados por designers de moda, como Lino Villaventura e Mario Queiroz.
A programação paralela e os lounges agitaram os corredores e salas do evento. O DFB trouxe pela primeira vez o projeto Ceará Business, bolsa de negócios que pretende gerar mais oportunidades de comercialização a indústria de moda local. Destaque também para os lançamentos do portal do Dragão Fashion – o
http://www.dfhouse.com.br/, e do primeiro canal de TV de moda online - o noar.tv/dragaofashion.

A assessoria de imprensa Comunicação & Estratégia recebe os pedidos de convite via email e telefone e analisa as solicitações. Conseguimos falar com um dos assessores e ele confirmou que nosso convite chegaria dentre três dias, mas infelizmente os desfiles aconteceram e nenhum convite chegou.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A moda das tachinhas

Eu estava dando uma voltinha em um dos shoppings de Fortaleza e percebi a febre das tachas. Em blusas, calças, saias, shorts, bolsas e principalmente em sandálias. São tachinhas de todas as cores, todos os tamanhos e de todos os gostos.

E adivinha quem trouxe essa moda para as vitrines? Mais uma vez as passarelas. Dando uma olhadinha no sites de moda que publicaram fotos de grandes desfiles de grifes de todo o mundo, incluindo as brasileiras, eu constatei essa afirmação.

A foto abaixo é de u
m vestido da grife Azzaro. Já a sandália (ainda mais abaixo) é de uma lojas do shopping que eu visitei. Ambas mostrando a “lei das tachinhas”.